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Resenha Crítica – Swamp Thing: “Darkness on the Edge of Town”

Mais uma resenha crítica da série do Monstro do Pântano. Dessa vez vamos analisar o episódio intitulado “Darkness on the Edge of Town“.

Sim, nós estamos um pouco atrasados com as resenhas de Swamp Thing, mas enfim os astros se alinharam e podemos voltar a produzir esses artigos tão aclamados.

Resenha Crítica – “Darkness on the Edge of Town”

A série continua sua jornada abraçando o terror, com elementos místicos muito forte. Porém aqui os elementos clássicos de um bom slasher se mostram claros e evidentes.

Em alguns momentos nesse episódio podemos perceber de maneira mais acentuada a interferência do estúdios na produção da série, coisas como ritmo e cenas desconexas entregam a “treta” interna entre produtores e Warner. Mas não é nada que faça com que a qualidade caia drasticamente, uma vez que, apesar da presa os personagens conseguem se sustentar e fazem a trama andar de maneira aceitável.

Então sem mais delongas, vamos a nossa opinião sobre o episódio “Darkness on the Edge of Town“.

Trama

Começamos com dois cidadãos procurando alguma coisa nos pântanos, até que, quando eles vão cortar uma árvore, um deles desperta um mal adormecido na cidade que rapidamente se espalha, como uma epidemia sobrenatural.

O rapaz que despertou a “doença” mistica, vai trabalhar no restaurante do pai de Liz, e começar a ter algumas alucinações. Ele enxerga cobras subindo pelo seu braço, o que não é real, e acaba enfiando a mão no triturador de lixo. Isso após se esfaquear repetidamente na tentativa de se livrar do réptil.

Nesse momento já é possível experimentar a vibe mais puxada pro horror que se seguirá durante todo o episódio. Com pitadas de gore aqui e ali.

Após o incidente, Delroy é infectado e a “doença” começa a se espalhar pela cidade de Marais. Temos mais uma cena puxada pro horror quando Delroy começa a alucinar. Ele vê bandidos vestidos de palhaço, uma mistura de It com Coringa, que roubaram a sua loja a alguns anos atrás. O clima fica tenso quando ele puxa uma espingarda e começa a atirar a torto e a direito. Abby e Liz conseguem acalmar o homem, não sem que antes ele infecte a Xerife Lucilia Cable.

Personagens

Enquanto a doença se espalha Abby Arcane vai conversar com Alec, agora o Monstro do Pântano em definitivo, e pede uma amostra do tecido vegetal da criatura para ajudar em sua pesquisa. Pesquisa essa que conta com a ajuda de ninguém menos que Dr. Jason Woodrue.

Outra trama secundária desenvolvida é a dos Sunderland. Maria continua vendo sua filha morta, e se aproxima cada vez mais de Susie Coyle. E , ao final do episódio, vemos que Avery arranjou tudo para que o casal fique com a guarda da menina, mesmo que por meios não legais.

Enquanto isso Madame Xanadu avisa que o destino de Daniel Cassidy (a.k.a Demônio Azul) está atrelado ao de Abby.

Avery Sunderland dá uma festa, mais para reafirmar sua dominância na cidade e como ele é bonzinho. Porém durante o baile, Lucilia infectada, tem visões do filho, Matt Cable, sendo morto e vai à loucura. Saca a arma e começa a atirar. Quando Abby tenta acalmá-la quase é morte, contudo é salva no último minuto por Cassidy.

No entanto Abby é infectada no confronto com Lucilia. Mas ela sabe o que deve fazer e quem pode ajudá-la. Então a moça corre pro pântano e pede ajuda do Monstro. Alec Holland, se conectou com o verde, mesmo que ainda não entenda muito bem o que é isso, e já descobriu do que se trata esse mal que se espalha.

No começo, acreditei eu, se tratar do Podre, como já falei na resenha do episódio anterior. Mas Alec prova que eu estava errado e que se trata de um mal antigo enraízado em Marais. Então ele “suga” esse mal de Abby, curando-a assim.

O episódio em si foi mais um semi-filler do que continuidade propriamente dita. Contudo trouxe boa evolução de alguns personagens e aumentou ainda mais o mistério da temporada.

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Desenvolvimento dos Personagens

Alguns personagens tiveram um desenvolvimento que os colocou em outro patamar. É o caso do casal Sunderland, que já vinha sendo bem desenvolvido. Vemos que Maria não superou nada a morte da sua filha, o que explica o rancor dela com Abby.

Outro que foi bem desenvolvido foi o Dr Woodrue. Nesse episódio descobrimos que a esposa dele, Caroline Woodrue, possui uma doença genética que ainda não possui cura. O que explica o interesse dele em biologia e na pesquisa de Abby.

Descobrimos um pouco mais do passado de Abby e assistimos a sua relação com o Monstro do Pântano se desenvolver ainda mais. E ela promete ajudar a reverter o que quer que tenha acontecido com Alec Holland.

Efeitos e Ritmo

Um ponto a ser destacado nesse episódio são os fatores técnicos. toda essa temporada tem mantido um padrão acima da média. E esse episódio não deixa a desejar.

Os efeitos especiais na criação de cenas sobrenaturais estão muito bons. E a mistura de efeitos práticos e CGI para criar o Monstro do Pântano e seus poderes também são excepcionais.

Porém, algo que deixa desejar é o ritmo corrido, com algumas cenas perdidas que não se encaixam muito bem na trama e algumas explicações que ficaram faltando. Uma possibilidade é que a tesoura da Warner tenha trabalhado forte, uma vez que o estúdio exigiu que os produtores diminuíssem o número de episódios da temporada de 13 para 10.

Contudo, isso não afeta a qualidade do episódio em sua totalidade e o desenvolvimento dos personagens e os efeitos técnicos se sobressaem a trama corrida.

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