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33 Filmes que inspiraram Barbie de Greta Gerwig

33 Filmes que inspiraram Barbie de Greta Gerwig

Barbie, filme dirigido por Greta Gerwig, se inspira em clássicos atemporais da sétima, então separamos nesse post 33 Filmes que inspiraram Barbie.

Barbie foi um dos mais comentados de 2023 e, além disso, quebrou a incrível marca de mais de 1 bilhão de dólares em bilheteria. O longa apresenta Margot Robbie como a versão live-action da boneca mais famosa da Mattel e quiçá do mundo.

No filme, depois de ser expulsa da Barbieland por ser uma boneca de aparência menos do que perfeita, Barbie parte para o mundo humano em busca da verdadeira felicidade.

É uma produção que arrebatou pessoas ao redor do mundo e trouxe uma visão crítica acerca do papel da mulher e da representatividade no mundo. Além disso, o filme conta com um visual única, graças ao trabalho de Greta e toda a equipe de produção. Que fazem jus à personagem, diga-se de passagem.

Mas para criar esse mundo tão rico para dezenas de Barbies e Kens viverem, a diretora se inspirou em uma porção de clássicos do cinema e filmes cult. Mas não confie em mim. Afinal, quem diz isso é a própria Greta Gerwig.

Então, confira abaixo 33 Filmes que inspiraram Barbie de Greta Gerwig.

Filmes que inspiraram Barbie

Antes de mais nada vale um disclaimer. Afinal, como já foi mencionado, não tiramos essa lista apenas das nossas belas cabecinhas (já com calvície precoce). Mas, quem citou todos os filmes relacionados aqui como inspiração para Barbie foi a própria diretora, Greta Gerwig, em entrevista ao canal Letterboxd. Então, confira a entrevista na íntegra (em inglês) abaixo.

Porém, antes de prosseguirmos, vale mencionar que ficamos sabendo dessa lista através do perfil Info Barbie no Twitter, que traduziu o vídeo em fio lá na rede social do Elão. Então, fica aqui os devidos créditos pro trabalho do pessoal.

O Mágico de Oz (1939)

Começando pelo mais óbvio, e também o primeiro citado pela diretora na entrevistas, um filme que dispensa apresentações “O Mágico de Oz” (1939).

Em Barbie, há uma referência direta a esse musical clássico, uma vez que a marquise do cinema de Barbieland indica que é o filme em cartaz. Portanto, podemos dizer que não é segredo que “O Mágico de Oz”, de 1939 é um dos filmes que inspirou Barbie.

Mas não para por aí, Greta ainda revela outras inspirações que tirou do filme de 1939.

“[O Mágico de Oz] Faz algo que eu queria emular, que são esses palcos sonoros incríveis e esses céus pintados e a sensação de artificialidade autêntica, que eu acho muito bonito e emocionante. E penso no cenário pintado da Cidade das Esmeraldas enquanto eles se dirigem a ela. E em nosso filme, temos a estrada de tijolos rosa em vez da estrada de tijolos amarelos. E também temos belos cenários pintados de horizontes. Nós executamos como eles teriam feito nos musicais dos anos 30, 40 e 50.”

“E no final do nosso filme, que eu não quero revelar nada, mas eu sempre amei o final onde há, tipo, uma espécie de qualidade cerimonial. Eles vão até cada pessoa e todos tem o seu final. E eu meio que queria fazer esse tipo de coisa.”

Os Guarda-Chuvas do Amor (1964)

Os Guarda-Chuvas do Amor” é um filme teuto-francês de 1964, dos gêneros comédia, romance e musical, dirigido por Jacques Demy e estrelado por Catherine Deneuve. Na história, Geneviève, uma jovem de dezessete anos vive com sua mãe e trabalha na loja de guarda-chuvas desta, ela se apaixona por Guy e ele por ela, porém o amor deles é interrompido quando Guy tem que partir para a guerra da Argélia por dois anos. Geneviève tem que decidir se espera por Guy ou se rende as propostas que estão por vir.

Uma comédia romântica muito emotiva, ou seja, dá pra ver porque a diretora se inspirou nesse filme. Porém, Greta acrescenta que a estética desse longa é o que mais lhe chamou a atenção.

“É um filme incrível e surpreendentemente bonito. Adoro o uso de cores e o tipo de surrealismo, e as cores foi o principal. Eu amei o uso das cores. E um tipo de surrealismo, e as cores foram grande parte dessa experiência.”

“Mas falando sobre sobrepor as cores e quase como se você filmasse, sabe, cinco tons diferentes de rosa ou vermelho na mesma cena e não fica sobrecarregado. Então você sente que há separação, mas também é vibrante.”

Além disso, a diretora de Barbie também confirma que os penteados da protagonista, interpretada pela talentosíssima Margot Robbie, são uma homenagem a personagem de Catherine Deneuve.

Duas Garotas Românticas (1967) e O Segredo Íntimo de Lola (1969)

Outros dois filmes que inspiraram Barbie são “Duas Garotas Românticas”, de 1967, e “O Segredo Íntimo de Lola”, de 1969, ambos dirigidos por Jacques Demy. O primeiro acompanha a história de duas irmãs gêmeas que sonham em ir a Paris e aproveitam a oportunidade quando uma trupe de fora passa pela cidade. Já o segundo narra a história do arquiteto George Matthews, que enquanto tenta levantar dinheiro para recuperar seu carro, é atraído por uma francesa misteriosa chamada Lola.

As duas produções são inspirações estéticas claras para o filme de Greta. A diretora ainda confirma que os chapéus de Barbie foram inspirados nos acessórios de “Duas Garotas Românticas”.

“Tentei não fazer todos os filmes de Jacques Demy.”

“Ele faz esses mundos incríveis, que operam de acordo com suas próprias regras, que foi o que eu estava tão interessada. Filmes simplesmente deliciosos.”

“Eles também tem algo por baixo que é muito comovente e profundo. Eles são ótimos.”

Comenta Greta ao citar os dois filmes.

An American in Paris (1951)

O filme “An American in Paris“, de 1951, ganhou seis Oscars, incluindo Melhor Filme. O longa é dirigido por Vincente Minnelli e estrelado por Leslie Caron, Óscar Levante, Georges Guétary, Nina Foch e o astro dos musicais, Gene Kelly, por quem Greta confessa que tinha um crush na juventude.

No filme, acompanhamos um veterano soldado americano que resolve tentar a sorte como pintor em Paris. Ele então é descoberto por uma mulher rica, que tem outros interesses além de seus quadros. Mas se apaixona por Lise, que está noiva de outro homem.

“Escolhi “American in Paris” por muitas razões, mas a abertura principalmente, ele mora em um apartamento minúsculo e tudo se encaixa em todo o resto. E havia algo tão satisfatório em vê-lo cumprir sua rotina matinal. Mesmo que a Barbie tenha muito mais espaço, eu pensei, ‘Esta é uma ótima abertura’.”

“E então eles têm Leslie Coron nesta cena muito gráfica e bonita contra uma sala totalmente roxa, ou então uma sala totalmente verde, e ela está passando seu dia. E esses floreios foram quase surreal.”

Cantando na Chuva (1952)

Falando em Genne Kell, outro filme que dispensa apresentações que inspirou Barbie, é o musical atemporal “Cantando na Chuva”. O filme estrelado e dirigido por Kelly se tornou praticamente um sinônimo de musicais. Além disso, Greta diz que é o seu filme favorito.

Comentando sobre a inspiração desse filme em específico, a diretora comenta que: “Há tantas coisas boas em ‘Singing in the Rain’, mas há o balé dos sonhos dentro do balé dos sonhos que é uma das coisas mais incríveis, lindas e completamente desequilibradas. Então havia um espaço quando ele estava dançando com Cyd Charisse neste espaço tinha escadas, e ela tinha aquele longo cachecol branco que flutuava. Era assim que queríamos modelar o ballet do Ken.”

Os Sapatinhos Vermelhos (1948)

Falando em balés, a diretora de Barbie também comenta que tirou muita inspiração dos filmes do diretor e roteirista húngaro britânico, Emeric Pressburger. Greta comenta sobre seu fascínio por esses filmes dizendo que eles “existem numa categoria própria. Eles são inventivos e teatrais e também cinematográficos. E eles fazem tantas coisas na câmera e ideias inteligentes.”

No filme “Os Sapatinhos Vermelhos” (1948), vencedor do Oscar de Melhor Trilha Sonora Original e Melhor Direção de Arte, Pressburger narra a história de Vicky Page (Moira Shearer), uma aspirante a bailarina dividida entre a dedicação à dança e a vontade de amar. Seu empresário exige dedicação exclusiva ao balé, mas Vicky se apaixona por Julian Craster (Marius Goring) e acaba tendo que escolher entre sua carreira e o romance.

Sobre esse filme em específico em Barbie, Greta Gerwig, comenta que:

“Há coisas de ‘Os Sapatinhos Vermelhos’ em todo o filme. Há uma cena dela caminhando até aquela casa, que eu queria que parecesse assim quando Barbie caminha até a casa da Kate [Barbie estranha]. É como caminhar até a casa de ‘Os Sapatinhos Vermelhos’.

Ryan Gosling usa um par de óculos que são como os óculos cat eye que o diretor usa. Porque eu pensei, quão estiloso e ousado é aquele homem usando óculos cat eyes. Tão divertido! E Ryan ficou tipo: ‘Posso usar óculos cat eye?’ E eu disse: ‘Você definitivamente pode’. E ele usou dois.

E novamente, apenas a teatralidade, as cores e a maneira como nunca fingiu ser outra coisa senão um palco sonoro, gosto dessa artificialidade autêntica. É realmente intensificado. E acho que toda aquela sequência de balé foi muito inspiradora.”

Neste Mundo e no Outro (1946)

Ainda falando sobre os filmes de Pressburger, Greta cita “Neste Mundo e no Outro” de 1946 como outra fonte de inspiração para Barbie. Filme que traz David Niven como um piloto inglês na Segunda Guerra Mundial, cujo avião é abatido. Antes de cair ele faz contato com June (Kim Hunter), operadora de rádio da Força Aérea norte-americana, por quem se apaixona. Então ele salta para a morte, mas esta misteriosamente não chega.

A diretora de Barbie cita as construções extraordinárias de “Neste Mundo e no Outro“, como “o céu, onde eles têm aqueles círculos com todo mundo olhando para baixo”, dizendo que é “tão deslumbrante!” Ela também cita a cena do desaparecimento em perspectiva, onde os protagonistas sobem uma escada rolante em direção ao uma pintura fosca. Sobre essa cena em específico, Greta diz que é “tão linda”.

Além disso, citando a inventividade desse filme em questão, a diretora comenta:

“Eles tem essas coisas como, coisas congelando no filme no meio de um jogo de pingue-pongue e eles colocam a bola em uma corda então são apenas pessoas paradas, o que é uma presunção maravilhosa. Coisas assim. Eu acho que a inventividade é tão boa.

Eu pensei muito na iluminação de ‘Neste Mundo e no Outro’. No começo, quando ela [Kim Hunter] está conversando com o piloto [David Niven] há todas essas luzes de cores diferentes que piscam em seu rosto. E eu pensei nisso no fim do filme [Barbie]. E é algo tão simples de se fazer, mas mudar a luz em seu rosto é tão emocional.”

All That Jazz – O Show Deve Continuar (1979)

Ainda sobre o ponto da “artificialidade autêntica”, Greta cita o filme “All That Jazz – O Show Deve Continuar” como outra fonte de inspiração.

O longa semibiográfico, vencedor de três Oscar, escrito e dirigido por Bob Fosse, acompanha o coreógrafo e diretor Joe Gideon (Roy Scheider) que, quando não está planejando seu novo musical ou trabalhando na produção de seu filme, está tomando pílulas e dormindo com uma fila infinita de mulheres. Contudo, o stress mental e físico começa a afetar Joe, que agora tem que tomar uma decisão sobre o seu arriscado estilo de vida.

Sobre esse filme, Greta comenta que:

“’All That Jazz – O Show Deve Continuar‘ é uma obra-prima. Eu acho incrível! Tem toda essa realidade com toda a sequência de audição no começo, que é uma das minhas sequências favoritas, onde todos os dançarinos estão fazendo teste. Mas depois tem todas as coisas com a Jessica Lange e os Deuses. E então você vê que eles estão em um set e estão falando sobre a vida dele. É extraordinário!”

A entrevistadora comenta sobre outro paralelo de ambos os filmes, a questão existencial. Com a Barbie de Margot Robbie questionando as outras Barbies se elas já pensaram sobre morrer, o que se relaciona com o protagonista de All That Jazz cantando que “pensa que vai morrer”. Greta concorda com o ponto, mas diz que “não tinha pensado nisso, mas é verdade.

O Céu pode Esperar (1978)

Outro filme citado por Greta Gerwig como inspiração para Barbie é “O Céu Pode Esperar”, que narra a história Joe Pendleton (Warren Beatty), jogador do time de futebol americano Los Angeles Rams, que morre em um acidente de carro. Na vida após a morte, Joe descobre que seu anjo guardião o tirou de seu corpo prematuramente e ele ainda tem mais anos para viver na Terra. Incapaz de retornar para seu corpo, Joe assume a forma de um ganancioso multimilionário, Leo Farnsworth (Julie Christie). Como Farnsworth, Joe tenta retornar para o futebol e se apaixona pela ativista ambiental, Betty Logan (Julie Christie).

Sobre esse filme a cineasta diz que:

“Uma coisa que eu amo nesse filme é o conceito extremamente elevado, mas sempre humano. Não há nada nele que faça você se sentir distante do filme. Funciona totalmente. Embora de certa forma pareça meio maluco, mas na verdade quando você está assistindo é simplesmente lindo.

Mas, sim, quando ele está conversando antes de não conseguir entrar no avião no céu e há essa extensão de branco e toda nevoa no chão. E me lembro de falar com Rodrigo sobre ‘como eu consigo esse nevoeiro no chão?’ e ele respondeu: “é gelo seco, não pode ser feito! Não me faça fazer isso“. E então eu disse: Ok, ok, não farei’.

Oklahoma! (1955)

Oklahoma!” de 1955 é mais um dos filmes que inspiraram Barbie de Great Gerwig. O musical se passa no território de Oklahoma do início do século XX, onde Curly (Gordon MacRae), honrado trabalhador de rancho, se apaixona por Laurey Williams (Shirley Jones), a filha do dono do rancho, que ele elegeu como a dona do seu coração. Mas no meio dessa paixão está o ameaçador Jud (Rod Steiger), que tenta separá-los de uma maneira implacável, chegando a pôr em risco o futuro do rancho.

Sobre esse filme, a diretora de Barbie comenta que:

“O balé dos sonhos em ‘Oklahoma!’ é um extraordinário balé dos sonhos. Coreografado por Agnes de Mille, simplesmente isso.”

Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos (1988)

O longa de 1988 escrito e dirigido pelo espanhol Pedro Almodóvar, “Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos” é mais um dos filmes que inspiraram Barbie. E dessa vez por um motivo bastante estético.

No filme, acompanhamos Pepa Marcos (Carmen Maura), uma atriz que está grávida mas ninguém sabe. Ela é abandonada por Ivan (Fernando Guillén), seu amante, e se desespera tentando encontrá-lo. Ela recebe a visita de Candela (María Barranco), uma amiga que se apaixonou por um desconhecido e agora que descobre que o amado é um terrorista xiita, temendo ser presa. A mulher de Ivan descobre a traição do marido e tenta matá-lo. Pepa quer fazer de tudo para salvar a vida de Ivan. É um filme com a cara de Almodóvar, não à toa foi indicado a vários prêmios.

Mas o que impressionou Greta nessa produção foi o visual, ou mais precisamente, para usar as palavras da própria cineasta:

“As cores, o modo como ele sobrepõe as cores.”

2001: Uma Odisseia no Espaço (1968)

Outro filme que inspirou Barbie, de Greta Gerwig, é o clássico cult de Stanley Kubrick, “2001: Uma Odisseia no Espaço”. E essa é uma referência bem óbvia. Ou nas palavras da própria diretora: “Acho que todos sabemos o porquê”.

Afinal, você não precisa nem ter visto o filme pra entender essa referência. Logo no primeiro teaser liberado de Barbie, temos uma cena que remete ao filme de Kubrick, na qual a Barbie de Margot Robbie aparece gigante em meio a pequenas garotinhas. Semelhante a primeira aparição do monolito em “2001: Uma Odisseia no Espaço.”

Confira abaixo a cena:

Agora confira a cena original de “2001: Uma Odisseia no Espaço”:

A sinopse já deixa claro porque esse é considerado um dos maiores filmes de todos os tempos e também de onde veio a inspiração para tal cena:

“Desde a “Aurora do Homem” (a pré-história), um misterioso monolito negro parece emitir sinais de outra civilização interferindo no nosso planeta. Quatro milhões de anos depois, no século XXI, uma equipe de astronautas liderados pelo experiente David Bowman (Keir Dullea) e Frank Poole (Gary Lockwood) é enviada à Júpiter para investigar o enigmático monolito na nave Discovery, totalmente controlada pelo computador HAL 9000. Entretanto, no meio da viagem HAL entra em pane e tenta assumir o controle da nave, eliminando um a um os tripulantes.”

Via: AdoroCinema

His Girl Friday (1940)

His Girl Friday” é um filme de 1940, dirigido por Howard Hawks. Nessa comédia romântica, Walter (Cary Grant) e Hildy (Rosalind Russell) são dois jornalistas que trabalham no mesmo jornal e acabam de se divorciar. Hildy vai até o jornal pedir demissão e avisar que está noiva e vai se casar no dia seguinte. Mas Walter não aceita e pede a ela que escreva uma última grande história sobre o assassino Earl Williams (John Qualen), enquanto ele ganha tempo para usar todos os seus truques para separar o casal. Enquanto entrevista o homem condenado, Hildy percebe que seu enforcamento é uma armação para conseguir votos. Espontaneamente ela ajuda o homem a escapar.

Sobre a inspiração que esse filme trouxe a Greta na hora de compor Barbie, a diretor diz que:

“Acho que ‘His Girl Friday’ é um dos melhores filmes com diálogos rápidos de todos os tempos.”

Núpcias de Escândalo (1940)

Seguindo a lista de filmes que inspiraram Barbie, temos “Núpcias de Escândalo“, filme de 1940, do diretor George Cukor. E mais um filme com Cary Grant no elenco principal, o que é importante, pois questionada se o ator poderia fazer o Ken funcionar, Greta responde que ele “poderia fazer qualquer coisa funcionar”.

Em “Núpcias de Escandalo”, Tracy (Katharine Hepburn), após um divórcio turbulento com o ex-marido playboy Dexter Haven (Cary Grant), planeja se casar com um homem respeitável, porém sem graça, apenas para provar que ela não é uma mulher impossível de ser amada. Às vésperas do casamento, Dexter chega especificamente para estragar a festa com mais dois amigos, que assim como ele, são repórteres. A partir daí, Tracy vai repensar os próprios sentimentos, enquanto os dois homens se metem numa engraçada disputa pelo seu coração.

Esse é um filme que inspirou diretamente a construção da personagem principal de Barbie, tanto que a direto recomendou que Margot Robbie o assistisse como uma forma de se preparar para o seu papel. Missão que não foi nenhum pouco difícil para a atriz, pois esse já era um dos filmes favoritos de Margot.

Ao comentar sobre esse filme, Greta diz:

“Um dos motivos pelos quais eu amo esse filme, e eu disse a Margot para assisti-lo para Barbie, é porque Katherine Hepburn descreve a si mesma como uma estátua grega ao algo assim. Ela é imperturbável e então começa a desmoronar. E é aí que ela meio que se encontra.”

Um paralelo interessante com uma protagonista que é feita de plástico e se depara com o mundo real, não?

Mordedoras de 1935 (1935)

Outro filme que inspirou Greta Gerwig no processo criativo de Barbie foi “Mordedoras de 1935“, do diretor Busby Berkeley.

Esse longa se passa num luxuoso hotel, onde o diretor Nicoleff (Adolphe Menjou) ensaia um show para conseguir dinheiro e pagar as dívidas. Enquanto isso, Mrs. Prentiss (Alice Brady) quer que a filha Ann (Gloria Stuart) se case com um milionário, mas ela só tem olhos para o pobretão Dick (Dick Powell).

O filme tem cenas de dança com um grande elenco, o que impressionou a diretora de Barbie. Sobre isso ela comenta:

“’Mordedoras de 1935′ tem um número de dança realmente surreal com vários passos. E há tipo um milhão de sapateadores que passam uns pelos outros. Você pode pesquisar. É meio que irreal.”

Suprema Conquista (1934)

Outro filme citado por Greta Gerwing como inspiração para Barbie é “Suprema Conquista” de 1934.

O filme do diretor Howard Hawks, nos apresenta a Oscar Jaffe (John Barrymore) um bem sucedido diretor da Broadway e uma pessoa muito volátil, mais, inclusive, do que a maioria dos atores com quem trabalha. Quando ele conhece a empregada Mildred Plotka (Carole Lombard), ele faz ensaios pesados com ela e consegue transformá-la em Lily Garland, uma queridinha do teatro. Depois de uma série de sucessos, Lily se cansa do temperamento de Oscar e decide ir rumo ao fascínio que é Hollywood, abandonando a carreira de Oscar em crise.

É um filme com uma dupla de protagonistas bem intensa e que vão do 8 ao 80 muito rápido em sua relação. E é essa dinâmica que Greta tenta pegar emprestado para seu filme, a seu próprio modo, é claro. Comentando sobre “Suprema Conquista”, a cineasta diz:

“Para mim, Margot me lembra Carole Lombard e Ryan me lembra John Barrymore e o quão engraçado ele é. E há cenas em que eles estão apenas gritando um com o outro. E eu fiquei tipo ‘isso é perfeito’. E á essa coisa intensa e dramática que John Barrymore faz que eu mostrei a Ryan. E ele meio que pegou isso e trouxe para o nosso filme. E foi fantástico!”

O Terror das Mulheres (1961)

Outro filme que ajudou Greta Gerwig a compor Barbie é a comédia de 1961 escrita e dirigida por Jerry Lewis, “O Terror das Mulheres“.

Nesse filme, Herbert (Jerry Lewis), após ser rejeitado pelo grande amor, decide recomeçar a sua vida, de preferência longe das mulheres. Ele aceita um emprego de zelador em uma pensão sem saber que o estabelecimento só hospeda jovens solteiras.

Greta conta porque colocou esse filme na sua lista de inspirações para Barbie.

“Por causa da abertura. Eles construíram essa casa que foi recortada, e então eles se movimentaram pelos quartos com uma câmera nesse plano sequência com todas essas garotas se preparando. É incrível! E foi daí que eu tive a ideia do espelho que não tem nada dentro, você olha e é apena ela [a Barbie].”

Janela Indiscreta (1954)

Sim, meu amigos, temos um filme do Alfred Hitchcock nessa lista. Trata-se do suspense “Janela Indiscreta”, de 1954 e que é baseado no conto “It Had To Be Murder” (1942), de Cornell Woolrich.

A historia desse longa se passa em Greenwich Village, Nova York, onde L.B. Jeffries (James Stewart), um fotógrafo profissional, está confinado em seu apartamento por ter quebrado a perna enquanto trabalhava. Como não tem muitas opções de lazer, vasculha a vida dos seus vizinhos com um binóculo, quando vê alguns acontecimentos que o fazem suspeitar que um assassinato foi cometido.

“Janela Indiscreta” é considerado um dos melhores filmes de Hitchcock, ou seja, uma obra prima. Afinal, a filmografia toda do diretor é muito boa. E esse filme está aqui por um motivo bem específico. Nas palavras de Greta, “Por conta das construções. É possível ver tudo.

E la nave va (1983)

Como se não bastasse Kubrick e Hitchcock, Greta Gerwig deixa essa lista ainda mais pesada adicionando um filme de Federico Fellini. Trata-se de “E la nave va” de 1983. O filme nunca recebeu um título oficial no Brasil, mas a tradução literal é algo como “E o navio vai”.

O filme narra a história dos passageiros do navio Gloria N, que parte de Nápoles em junho de 1914, levando as cinzas da cantora lírica grega Edmea Tutea, que serão jogadas no mar da Grécia. Entre os passageiros estão diversos artistas e nobres, de vários países. Durante a viagem o navio acolhe refugiados sérvios, o que traz problemas quando ele é abordado por uma embarcação do Império Austro-Húngaro, que tinha declarado guerra à Sérvia recentemente.

É um filme magnifico e belo, o que ajudou na composição de Barbie porque segundo Greta “tem um mar falso ótimo.”

Asas do Desejo (1987)

Outra produção que engrossa a lista dos filmes que inspiraram Barbie é “Asas do Desejo” de 1987.

O drama romântico fantástico franco-alemão de 1987, dirigido por Wim Wenders, se passa em Berlim no período pós-guerra. Lá Damiel (Bruno Ganz) e Cassiel (Otto Sander) são anjos que perambulam pela cidade. Invisíveis aos mortais, eles leem seus pensamentos e tentam confortar a solidão e a depressão das almas que encontram. Entretanto, um dos anjos, ao se apaixonar por uma trapezista (Solveig Dommartin), deseja abrir mão de sua imortalidade para se tornar um humano e experimentar as dores e alegrias de cada dia.

A inspiração para Barbie veio de uma coisa simples, porém sublime. Segundo Greta é porque esse filme “tem cenas de conversas com um anjo. Apenas isso.”

Desejos proibidos (1953)

Seguindo nossa lista de filmes que inspiraram Barbie, conforme elencado pela própria diretora, temos “Desejos proibidos“, um drama romântico franco italiano de 1953, dirigido por Max Ophüls.

Paris, final do século XIX. Louise (Danielle Darrieux), esposa do general André (Charles Boyer), vende um par de brincos que ganhou de presente do marido para pagar dívidas. A joia volta às mãos de André, que entrega à sua amante, Lola (Lia Di Leo), que partirá em breve. Por fim os brincos encontram o Barão Fabrizio Donati (Vittorio De Sica), um diplomata italiano por quem Louise cai de amores.

Greta Gerwig não mede elogios aos falar sobre esse filme.

“Apenas o mais belo trabalho de câmera que já vi. Não acredito em algumas das cenas. Elas são simplesmente extraordinárias. E é sempre um lembrete do que nós todos buscamos.”

Contatos Imediatos do Terceiro Grau (1977)

Se você parar para pensar, faz total sentido que “Contatos Imediatos do Terceiro Grau” (1977) esteja na lista dos filmes que inspiraram Barbie. Afinal, o filme de Greta pode não ser sobre o encontro com objetos voadores não identificados, ou aliens, ou qualquer dessas coisas de ficção científica, como o filme de Spielberg. Mas possui personagens que se chocam a própria realidade, descobrindo que há muito mais no mundo do que jamais sonharam.

Em “Contatos Imediatos do Terceiro Grau”, Roy Neary (Richard Dreyfuss), um chefe de família de uma pequena cidade dos EUA, ao pressentir a chegada de alienígenas, tem o seu comportamento alterado. Ele fica obcecado pela ideia e começa a investigar a situação, buscando o local de contato dos ET’s. Como ele, diversas outras pessoas sentem a presença extraterrestre e rumam para o local do pouso da nave.

E apesar de serem filmes distantes em relação a suas respectivas temáticas, eles se encontram no quesito de seus personagem terem uma estranheza com a realidade. E é justamente isso que Greta pega emprestado para seu filme.

“Contatos Imediatos do Terceiro Grau’ é também um dos meus filmes favoritos. E está nesse lista porque era uma crença maníaca em algo que parecia meio louco, mas que era verdade. E para mim captura algo sobre a Barbie.”

Tempos Modernos (1936)

É claro que Charles Chaplin teria uma produção na lista de filmes que inspiraram Barbie. E isso se dá com “Tempos Modernos” de 1936.

O filme é uma comédia satírica bem ao estilo de Chaplin, que faz críticas a modernidade e ao capitalismo selvagem, que já em sua época se transformava em uma máquina de moer gente. No longa, Chaplin interpreta um operário que vai à loucura por conta da “monotonia frenética” do seu trabalho. Ele então é levado a um sanatório, onde é supostamente “curado”. Mas seu infortúnio não acaba aí. Desempregado, a polícia o acusa de ser um agitador comunista e o prende. Na prisão ele conhece e faz amizade com uma garota órfã. Agora, ambos, juntos e separados, tentam lidar com as dificuldades da vida moderna.

E é justamente o humor ao estilo de Charles Chaplin que chamou a atenção de Greta. Ao comentar poque elencou esse filme como inspiração para Barbie, a cineasta revela que foi:

“Por causa de todo o humor físico, é claro.”

As Grandes Aventuras de Pee-Wee (1985)

Tim Burton também tem seu nome inscrito na lista de inspirações para Barbie. E isso se dá quando a diretora Greta Gerwig menciona seu filme “As Grandes Aventuras de Pee-Wee“, de 1985, como um dos filmes que inspirou Barbie.

No longa de Tim Burton somos apresentado a Pee-Wee (Paul Reubens), um homem excêntrico que possui um comportamento infantil que embarca na maior aventura de sua vida, quando parte em busca do seu bem mais precioso: sua bicicleta vermelha, roubada em plena luz do dia. Pee-Wee percorre a imensidão do país para achá-la, e no meio do caminho se depara com pessoas e situações bizarras.

Ao comentar sobre esse filme, Greta diz:

“Amo ‘As Grandes Aventuras de Pee-Wee’. É o melhor! Além disso, o ritmo de ‘As Grandes Aventuras de Pee-Wee’, tipo, tem aquela cena em que ele entra em um trem e ele é um vagabundo em um trem e canta canções. E então ele fica entediado disso e se joga do trem, leva cerca de 60 segundos e é hilário. Mas é uma coisa bem curta”

Grease — Nos Tempos da Brilhantina (1978)

Com tantos musicais na lista, é óbvio que “Grease – Nos Tempos da Brilhantina” não poderia ficar de fora.

O filme dirigido por Randal Kleiser e protagonizado por John Travolta é Olivia Newton-John é uma ode aos anos 50 dos Estados Unidos e como a juventude (branca) se comporta na época. Mas também acaba sendo muito uma visão idealizada e um interessante estudo de caso da época em que foi produzido.

A trama se passa na Califórnia na década de 50, onde Danny (John Travolta) e Sandy (Olivia Newton-John), um casal de estudantes, trocam juras de amor mas se separam, pois ela voltará para a Austrália. Entretanto, os planos mudam e Sandy por acaso se matricula na escola de Danny. Para fazer gênero ele infantilmente lhe dá uma esnobada, mas os dois continuam apaixonados, apesar do relacionamento ter ficado em crise. Esta trama serve como pano de fundo para retratar o comportamento dos jovens da época.

Greta comenta que:

“’Grease – Nos Tempos da Brilhantina’ é ótimo. É um musical sobre a década de 1950, mas feito na década de 1970 e todo mundo tem 30 anos. Amo!”

O Show de Truman (1998)

Um protagonista que vive sua vida normalmente de maneira plena, até descobrir que tudo não passa de uma grande mentira. É dá pra ver onde Greta Gerwig se inspirou em “O Show de Truman” na hora de criar Barbie.

O filme dirigido por Peter Weir acompanha Truman Burbank (Jim Carrey), um pacato vendedor de seguros que leva uma vida simples com sua esposa Meryl Burbank (Laura Linney). Porém, algumas coisas ao seu redor fazem com que ele passe a estranhar sua cidade, seus supostos amigos e até sua mulher. Após conhecer a misteriosa Lauren (Natascha McElhone), ele descobre que toda sua vida na verdade é um reality show transmitido em rede nacional.

Greta comenta que a inclusão de “O Show de Truman” nessa lista é obrigatória.

“Eu tive que incluir ‘O Show de Truman’ tanto porque eu assisti de novo antes de fazer este filme, quanto porque Peter Weir muito generosamente me ligou antes de começar a filmar. E ele conversou comigo por um longo tempo sobre como eles filmaram e como fizeram esse filme e como o fizeram funcionar.”

“E eles filmaram a céu aberto, mas penduraram luzes para que parecesse que estava em um estúdio. E ele me disse: ‘Eu não sugiro isso. Estava muito quente.’ Então, de qualquer forma é isso.”

Meu tio (1958) e Playtime – Tempo de Diversão (1967)

Sim, temos uma indicação dupla, aqui. Isso porque essa é mais uma referência ao diretor Jacques Tati, do que a algum filme propriamente dito. Apesar de Greta citar dois, “Meu Tio” (1958) e “Playtime – Tempo de Diversão” (1967).

Ao comentar sobre sua inspiração no diretor francês, Greta diz:

“Jacques Tati, ele é o rei da piada lenta. A maneira como esses filmes se desenrolam é tão perfeita. E eu sempre pensei na Mattel como se existisse no mundo de Jacques Tati.”

Confira abaixo as sinopses dos dois filmes que inspiraram Barbie, de Greta Gerwig.

Gerard vive em uma mansão futurista. Sua vida é excessivamente organizada e aborrecida. Com a chegada de seu tio, Monsieur Hulot, que é sonhador e cheio de fantasias, sua rotina muda completamente. Os dois acabam se tornando grandes companheiros, o que desagrada muito ao pai de Gerard, que quer evitar a “má” influência de Hulot.

“Meu Tio” (1958)

O senhor Hulot (Jacques Tati) tem que se encontrar com um oficial americano em uma versão high-tech de Paris, mas acaba por se perder no meio do labirinto urbano que a moderna e fria arquitetura causou. Seguindo uma excursão turística de americanos, ele anda pela cidade procurando traços de humanidade e cor em uma metrópole futurista e cinzenta.

“Playtime – Tempo de Diversão” (1967)

Splash – Uma Sereia em Minha Vida (1984)

Seguindo nossa lista de filmes que inspiraram Barbie de Greta Gerwig temo “Splash – Uma Sereia em Minha Vida“.

No filme, Tom Hanks interpreta um garoto salvo de afogamento por uma linda sereia. Vinte anos mais tarde eles se reencontram e se apaixonam. Antes que possam decidir se viverão em terra firme ou nas profundezas do oceano, o casal é interrompido por um cientista malvado.

Dá pra notar o paralelo com Barbie, afinal em ambas as produções temos dois mundo diferentes colidindo. A Barbilândia e o Mundo real no caso de Barbie e o mundo da superfície e o oceano em “Splash – Uma Sereia em Minha Vida”. Greta comenta que é

“Outro filme que é totalmente encantador e emocionante, mesmo sendo um conceito tão elevado. E tudo se resume a Darryl Hannah e Tom Hanks que são ótimos. É um filme ‘peixe fora d’água’, parecia uma espécie de cruzamento de mundos, eu amo desde criança.”

Os Embalos de Sábado à Noite (1977) e The Bee Gees: How Can You Mend a Broken Heart (2020)

Tony (John Travolta) é um jovem despreocupado que ainda mora com os pais e trabalha em uma loja de tintas no Brooklyn. Nos fins de semana, ele se veste bem e vai com amigos à discoteca, onde se inscreve em concurso de danças prestes a começar. Essa é a sinopse de um dos mais famosos musicais de todos os tempos.

Trata-se de “Os Embalos de Sábado à Noite“, filme de 1977, que é mais um que serviu de inspiração para Greta Gerwig, segundo a própria diretora. Além disso, o filme tem uma das melhores trilhas sonoras do cinema. E é isso que inspirou Greta.

“Sempre tive a sensação de querer que este fosse um filme com uma trilha sonora incrível. E eu pensei que ‘Os Embalos de Sábado à Noite’ obviamente tem essa trilha sonora incrível de Bee Gees.”

“E eu assisti esse documentário sobre os Bee Gees, e fiquei tão emocionada e pensei que a Barbie parecia tão discoteca pois Barbie e disco em seu coração. Porque Barbie é meio que, e eu vou dizer isso sobre disco como uma amante do gênero, Barbie e disco ambos são um pouco bobos de certa maneira.”

“Tem essa qualidade. Então ‘Os Embalos de Sábado à Noite’ é um filme que foi movido pela música, mas não é um musical. E eu acho que nosso filme é meio musical.”

O musical citado pela diretora é “The Bee Gees: How Can You Mend a Broken Heart“, filme de 2020, dirigido por Frank Marshall e que narra a história e a trajetória da banda formada Barry, Maurice e Robin Gibb, também conhecidos como Bee Gees. Além disso o título – que seria algo como “Os Bee Gees: Como Você Pode Remendar um Coração Partido” em tradução literal – faz referência a música da banda.

O Poderoso Chefão (1972)

E agora, para fechar, mais uma surpresa (pelo menos pra mim) na lista de filmes que inspiraram Barbie. Afinal, a diretora Greta Gerwig encera sua lista como nada menos que “O Poderoso Chefão“, obra prima na filmografia do diretor Francis Ford Coppola e seminal na história do cinema.

O filme acompanha uma família mafiosa luta para estabelecer sua supremacia nos Estados Unidos depois da Segunda Guerra Mundial. Uma tentativa de assassinato deixa o chefão Vito Corleone (Marlon Brando) incapacitado e força os filhos Michael (Al Pacino) e Sonny (James Caan) a assumir os negócios.

Apesar da distância entre as tramas do filme de Coppola e Barbie, a diretora diz que “todos sabemos porque ‘O Poderoso Chefão’ está aqui”. E ela complementa.

“Porque é um triunfo de Robert Evans e do gênio estético de Coppola.”

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E é isso. Curtiu a lista? Já assistiu todos. Quais outros filmes você acha que deveria estar aqui?

Lembrando que esse post foi baseado no fio feito pelo perfil Info Barbie no Twitter (nunca vou conseguir chamar aquela rede social de X, me perdoem) e pela entrevista da própria Greta Gerwig, ao canal Letterboxd no Youtube.

Mas, assim, acrescentei muita informação e pitadas de opinião, o que deu um trabalhão. Então apreciamos o apoio se inscrevendo no canal do Youtube e conferindo nosso podcast. E, se quiser, compartilha o post nas redes que ajuda bastante também.

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