Sim, nós adoramos criticar coisas nesses site e dessa vez não será diferente. Portanto, vamos a nossa Resenha Crítica de Titans: “Trigon”.
Titans, a primeira produção original do DC Universe, retornou para sua segunda temporada nessa sexta (06). Nós assistimos ao episódio e vamos deixar registrado aqui o que achamos do retorno de uma das melhores séries de super herói da atualidade.
Resolveu o gancho deixado no último episódio da primeira temporada.
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Resenha Crítica – Titans: “Trigon”
O último episódio da primeira temporada deixou um baita gancho, com o menino prodígio caindo no controle de Trigon, o demônio interdimensional, que também é da Ravena. E o primeiro episódio começa exatamente onde a temporada passada nos deixou.
A trama começa meio arrastada com Rachel e Gar tentando se se livrar das garras do Trigon, que chegou a Terra por meio de sua filha. Enquanto que do lado de fora da casa, os Titãs, a saber Estelar, Donna Troy, Jason Todd, Rapina e Columba, estão procurando um jeito de entrar e salvar seus companheiros.
É claro que o vilão não poderia executar seus planos sinistros sem antes brincar com os heróis. Então o demônio permite a equipe que entre na casa, porém é uma armadilha para que ele assuma o controle de cada um deles. Assim que entram eles são levados a alucinações que fazem com que sucumbam ao poder do mal.
Os heróis controlados pelo vilão surram o companheiro metamorfo, tudo para quebrar o coração de Rachel. Assim Trigon pode literalmente arrancar o coração de sua filha e assumir sua verdadeira forma.
Contudo, é óbvio que ele precisa enrolar e dar tempo para os heróis se livrarem de seu controle. E é exatamente isso que acontece. Mutano liberta Racehl do controle de seu pai, ela, por sua vez, liberta Dick, em uma cena clichê, porém emocionante. Então a heroína gótica enfrenta o pai e consegue libertar todos os seus amigos, mandando o demônio de volta de onde veio.
Altos e Baixos
O enredo não é nada inovador, recheado de clichês e cenas batidas. A maioria dos personagens é subaproveitado no episódio. Porém alguns momentos são bem tocantes. E, apesar de começar lento, a história assume um ritmo bom na metade do episódio.
O CGI é um tema a parte. Vemos a forma demoníaca de Trigon, que não chega ao nível de Thanos em Guerra Infinita ou Ultimato, mas é um bom CGI. Quer dizer, o uso de efeitos especiais é visível. No entanto não estraga a experiência. Outros pontos são que Mutano finalmente se transforma em outro animal que não um tigre, é uma cobra e é bem breve, mas já é alguma coisa. Os poderes de Ravena são mais explorados e estão graficamente melhores.
Dá pra notar que a Warner aumentou o orçamento da série. Não é nada absurdo, mas já é uma evolução.
Outro problema são os saltos temporais grosseiros. Logo no começo vemos Hank e Dawn chegando a mansão Wayne para encontrar Jason Todd. E num passe de mágica já estão ao lado de Estelar e Donna.
Mudanças
Algumas coisas são feitas às pressas, porém no final somos recompensados com uma bela sequência de despedida entre os heróis. Claramente esse episódio serviria como final de temporada. Contudo a alteração foi boa, visto que pudemos ter três belas cenas.
A primeira nos deixou muito empolgados para o decorrer da temporada. Nela somos apresentados a um Slade Wilson já aposentado, que decide voltar a ativa após ver Jason Todd, o segundo Robin, gritando na TV que “Os Titans estão de volta!” Não só isso, como temos um belo vislumbre do traje do Exterminador.
A segunda é quando vemos Bruce Wayne em pessoa. Isso mesmo, o ator Iain Glen, dá vida ao playboy milionário em uma bela cena onde Dick faz as pazes com seu antigo mentor. É meio clichê, mas é uma cena bonita.
E por fim, vemos os Novos Titãs chegando a São Francisco, na nova antiga base cedida por Bruce. E lá ainda temos uma bela demonstração dos trajes dos heróis, com destaque para o da Moça Maravilha, que ainda não havíamos visto na íntegra. Essa cena é uma das mais legais e aumentou a hype para a segunda temporada em 200%.
Veredito
Em suma, é um episódio bom em certa medida, que serve ao seu propósito de encerar um arco e iniciar outro. Porém são poucos os momentos que consegue emplacar e animar a audiência, mas quando consegue, ele o faz com louvor. É um pequeno passo para trás na série, talvez porque a primeira temporada elevou demais o patamar, no entanto o futuro parece promissor para a equipe.