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Crítica de filmes recentes

Se preparem amantes da sétima arte, pois nesse post traremos uma pequena lista com a crítica de filmes recentes. Ou seja, essa lista terá opiniões de grandes lançamentos recentes.

Bill & Ted: Face the Music

Começando a lista de crítica de filmes recentes com o novo filme da franquia iniciada em 1989, que traz de volta as aventuras do Bill e do Ted pelo tempo, mas será que trouxe uma conclusão digna aos personagens?

Nesse terceiro filme vemos as filhas da dupla tendo que lidar com uma história semelhante as dos seus pais no primeiro filme, necessitando recrutar vários músicos de variadas épocas para tocar em sua banda e salvar o mundo. O outro núcleo do filme se foca nos personagens clássicos da série roubando deles mesmos a música que irá trazer a paz mundial.

Tendo claro essa noção, o filme traz uma aventura tão divertida quanto os seus antecessores, mas a grande diferença e que agora temos dois núcleos, que servem tanto para apresentar novos personagens quanto a terminar o arco dos antigos, e isso o filme fez muito bem, sendo as aventuras de Thea Preston e Billie Logan mais divertidas que a de seus pais.

As atuações contribuíram muito para o funcionamento do filme, principalmente as novatas, que incorporaram muito bem o estilo do filme. Mas nem tudo aqui funciona muito bem, pois o filme traz cenas e personagens que podiam ser totalmente cortados do filme, visto que dão uma enrolada na história, mas nada que deixe o filme ruim.

Minha nota: 7,5/10

Mulan

O novo live-action da Disney que prometia ser um filme grandioso e espetacular, mas falhou complemente.

Tenho que dizer que os cenários do filme são magníficos e belos, mas ao mesmo tempo que traz coisas tão mágicas e bem feitas, ele também tem cenas muito mau acabadas e toscas, de dar até dor no coração.

Gostaria de falar que filme traz um debate muito importante sobre a posição da mulher na sociedade, mas até nisso ele falha. Admiro a tentativa, mas ficou muito mal desenvolvida, mas o motivo principal pelo seu mau funcionamento e que a mensagem passada pelo filme está totalmente equivocada. Ele não se passa a ideia de que não importa seu gênero, você pode ser o que ou quem quiser, pois aqui, a Mulan não batalha muito para ser uma guerreira, por que ela já nasceu daquele jeito, se mostrando uma exceção, e não uma forma de superação.

O longa é não e ruim, mas está um pouco abaixo da média, principalmente se comparado a animação. Além de tudo isso, ele ainda sofre o mesmo problema de personagens e cenas de Bill & Ted, mas aqui não acho que nenhum personagem funciona como devia.

Minha Nota: 5,8/10

A Babá

Uma grande sátira aos filmes de terror, e uma sequência do filme de 2017, A Babá 2 traz uma história não tão boa quanto ao anterior, mas não deixa de ser um filme bom.

O longa traz novamente a história de Cole, tendo que lidar novamente com personagens tentando tirar seu sangue para um ritual satânico. Mesmo tendo uma trama muito parecida com a do seu antecessor, ele traz cenários e personagens novos, que traçam novas relações e arcos. O modo como tudo foi contado não me pareceu estranho, sendo plausível a volta do elenco original nesse contexto.

As atuações são em geral muito bem feitas, mas o Cole, interpretado por Judah Lewis, traz uma interpretação sem muitas emoções, mas exatamente pelo fato de ser uma sátira, sua atuação se encaixa muito bem na proposta, assim como a do resto da equipe.

O ritmo do filme não contribuiu muito para o seu desenvolvimento, visto que temos várias cenas e arcos desnecessários, além de cenas frenéticas seguidas por outra extremamente calma e desconexa, o que tira um pouco da atenção, mas ainda consegue ter um rendimento bacana.

Minha Nota: 7/10

O Diabo de Cada Dia

Um dos filmes mais esperados do ano, com um elenco de peso e dirigido e roteirizado pelo meio brasileiro Antonio Campos, mas será que cumpriu com as expectativas?

Na situação em que nos encontramos, esse filme claramente se destaca, sendo talvez o melhor longa que recebemos durante esses meses de pandemia, mas não deixa de ter seus defeitos.

Ele se divide em vários núcleos, que discutem as várias maneiras de usar a fé, e o seu uso compulsivo, e ele consegue fazer isso muito bem. Mas pelo fato de focar muito nesse assunto, ele perde a oportunidade de explorar mais os personagens, que tem um potencial extraordinário.

O filme tem atuações espetaculares, que ajudam muito ao tratar um assunto tão delicado como esse. Uma menção ao Robert Pattinson, Bill Skargard e Tom Holland, que se destacam muito, mas se tivessem mais tempo de tela seriam mais marcantes.

E um filme nem um pouco esquecível, que se destaca pelo seu elenco e arcos, mas que tem muito potencial desperdiçado. Visto que em cenas ele poderia se aprofundar muito mais nos núcleos seus, deixando um filme de 2 horas muito pouco tempo para ser trabalhado.

Minha Nota: 8.8/10

Enola Homes

O filme da irmã do Sherlock Homes, que não se apoia nas histórias do famoso detetive para criar a sua. Mesmo sabendo que se trata de um livro, é um longa que explora e expande muito mais do universo da família Holmes.

Ao contrário de Mulan, esse filme consegue fazer uma ótima discussão sobre o feminismo. E caso haja alguma sequência,  espero que seja melhor explorada a inserção da Enola na sociedade do séc. 17.

Esse é um filme perfeito para assistir com a família, e a Netflix fez exatamente o que se propôs. Então o longa não tem um roteiro magnifico, mas exatamente por ele não se focar nisso, não se torna um problema. As atuações são boas, e veria facilmente a criação de uma franquia.

Minha Nota: 7,5/10

Bom, por enquanto é isso. Concorda com a minha crítica a filmes recentes? Então, deixe sua opinião nos comentários.

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