Já ouviu aquela velha frase “nunca julgue um livro pela capa!” Mas será que isso se aplica às histórias em quadrinho? Confira nosso Top 10 com as mais relevantes capas de quadrinhos
Quadrinhos, gibis, HQ, como queira chamar. Essa mídia é uma das mais populares e agrega fãs em todos os cantos do mundo. Sendo considerada a nona arte.
Por essa mídia passaram gênios de várias geração, que produziram histórias incríveis. Mas talvez um formato que pouca gente lembra é a capa, que além de iniciar o quadrinhos é responsável por encantar o leitor a primeira vista. E é justamente sobre isso que vamos tratar aqui nesse TOP 10.
Vamos listar algumas das melhore e mais relevantes capas dos quadrinhos de todos os tempo. Logicamente não podemos citar todas, portanto alguns clássicos ficarão de fora. Porém a lista está bem equilibrada. Confira abaixo.
10. Action Comics #01 (1938) – Joe Shuster
A Primeira HQ de super herói a ser publicada deveria ter sim um lugar na list. A capa que deu início a Era de Ouro dos quadrinhos se tornou uma referência na cultura pop. Tanto que foi referenciada diversas vezes, inclusive no filme de 2006 com Brandon Routh no papel do Homem de Aço.
09. Spawn #01 (1992) – Todd McFarlane.
O início da Image Comics, o início da lenda de Spwan. Por tudo isso essa capa merece estar na lista.
Ok,talvez a capa esteja aqui mais por sua importância histórica. Mas os traços do Todd McFarlane são competentes, e as cores são bem escolhidas.
08. Lanterna Verde Vol. 2 #85 (1971) – Neal Adams e Jack Adler
Nos anos 70 a dupla Dennis O’Neil e Neal Adams revolucionou os quadrinhos, trazendo um ar mais realista e debates mais humanos para as revistas. Uma dessas revistas era a do Lanterna Verde, onde o personagem deixou o espaço um pouco de lado e, ao lado do Arqueiro Verde, mergulhou em problemas urbanos das grandes metrópoles dos Estados Unidos, como violência policial, abuso de drogas, entre outros temas pesas. Tudo isso enquanto ainda imperava o Comics Code.
A capa da edição #85 traz o parceiro do Arqueiro, que no Brasil ficou conhecido como Ricardito usando heroína. Por mais que a história seja controversa e divida os fãs, a capa é muito bem feita e provoca o choque que os autores queriam causar no público com o quadrinho.
07. Daredevil: Born Again (1987) – David Mazzucchelli
A HQ que adapta o arco de histórias Born Again, escrita pelo lendário Frank Miller e desenha por David Mazzucchelli, não poderia ter uma capa melhor.
A capa de Mazzucchelli captura não só a essência da história de Miller, mas de todo o background do personagem. Trazendo elementos religiosos, com cores vivas, e uma inspiração bizantina (talvez?), a capa resume o clima da história e prepara o leitor para aventura que se seguirá.
06. Homem Aranha Vol. 1 #01 (1990) – Todd McFarlane
Novamente ele, Todd McFarlane.O desenhista sempre foi muito contestador e não gostava da falta de liberdade criativa dentro das grandes editoras. O que fez com que a Marvel criasse um título do Homem Aranha exclusivo para ele, onde ele assina o roteiro, faz as artes e arte-finaliza. Ou seja, sim, a revista é dele.
O resultado foi muito sucesso com o público e vendas que encheram os cofres da Marvel. A grande atração dessa série é sem dúvida a arte de McFarlane, que casa muito bem com o teioso. E a capa da primeira edição já mostra isso.
05. Crise nas Infinitas Terras. Edição Definitiva. (2003) – Alex Ross
Crise nas Infinitas talvez seja o crossover mais ousados de todos os tempos nos quadrinhos. Em meados dos anos 80 Marv Wolfman e Len Wein decidiriam botar ordem no Multiverso da DC com essa maxi-saga, mas o sucesso foi tão grande que até hoje a cronologia da editora é dividida em Pré-Crise e Pós-Crise.
Em 2003 a Panini relançaria essa história completa no Brasil, com a capa de ninguém menos que Alex Ross, baseada em um dos momentos mais emocionantes da história. Uma bela capa, para uma bela HQ.
04. A Piada Mortal (1988) – Brian Bolland
Brian Bolland dispensa apresentações, afinal, o cara e um mago dos quadrinhos. E seu trabalho ao lado de outro mago, Alan Moore, seria um dos melhores da nona arte.
A capa faz um belo uso de cores vibrantes em contrate com o preto e branco, criando um jogo de luz e sombra muito bom. Além disso consegue passar todo o ar insano e aterrorizante que a história possui. Ou seja, uma das melhores capas de todos os tempos.
03. Turma da Mônica: Lições. (2015) – Vitor e Lu Cafaggi
Participação brasileira, que não podia faltar.
Em 2015 a dupla de irmãos Vitor e Lu Cafaggi foram contratados pela Mauricio de Sousa Produções para o projeto Graphic MSP, para escrever um graphic novel da Turma da Mônica. Ou seja, nasce ali Turma da Mônica – Laços, uma obra prima dos quadrinhos. Dois anos depois a dupla retorna para Turma da Mônica – Lições, que mantem a qualidade do trabalho, tanto no roteiro quanto na arte.
Não apenas por ser uma história da Turma da Mônica, ou uma graphic novel da MSP. Mas essa capa demonstra todo o cuidado dos irmãos Cafaggi em fazer um trabalho lindo. Talvez seja até melhor que a arte da primeira graphic novel. Então é por isso que essa capa está na lista de melhores e mais relevantes capas de quadrinhos de todos os tempos
02. Orquídea Negra (1988) – Dave McKean.
Sandman talvez seja a obra prima de Neil Gaiman. Mas a primeira história que o inglês mostrou para a DC, foi uma feita em parceria com o artista Dave McKean. A história reinventa a personagem Orquídea Negra para a audiência dos anos 80.
Reza a lenda que a DC gostou tanto da história que iria lançá-la como graphic novel com capa dura e tudo mais. Contudo, o autor ainda precisava “fazer seu nome” nos quadrinhos americanos. Então Gaiman foi escreve Sandman, que acabou virando sua obra prima. Mas Orquídea Negra é muito bom também.
E só de olhar essa capa de Dave McKean sabemos porque os editores se apaixonaram pela história e artes do desenhista britânico. Portanto, essa é uma que não poderia faltar na nossa lista de melhores e mais relevantes capas de quadrinhos de todos os tempos.
01. A Saga do Monstro do Pântano #28 (1984) – Steve Bissette.
O arco de A Saga do Monstro do Pântano por Alan Moore, ajudou a redefinir os quadrinhos como um todo. Além de abrir caminho para a Invasão Britânica.
Nessa saga o roteirista desconstrói tudo que sabíamos sobre o personagem até então. Além disso, a capa de Steve Bissette para a edição 28 pode ser entendida como um suprassumo dessa run. Mas também por si só é uma obra-prima. Com o olhar triste da criatura dos pântanos segurando o esqueleto do falecido Alec Holland, a capa passa consegue trazer a carga dramática que o leitor irá experienciar durante a leitura.
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