Resenha Crítica – Swamp Thing: “Pilot”

Começamos mais uma série de Resenhas. Dessa vez da série Monstro do Pântano. Então, confira a Resenha Crítica de Swamp Thing: “Pilot”.

A nova aposta do DC Universe, streaming da DC Comics, após o sucesso de Titãs e Patrulha do Destino, é a série do Monstro do Pântano. Que se propõe a ser uma adaptação um tanto livre sem, em momento algum, desrespeitar o material original.

O piloto foi ao ar na última sexta-feira (31) e parece já ter caído nas graças da audiência.

Resenha Crítica de Swamp Thing: “Pilot”.

Resenha Crítica de Swamp Thing: “Pilot”

O roteiro conta com um ritmo bom, nada arrastado, tomando o tempo necessário para desenvolver a trama e os personagens. Podemos citar um pouquinho de barriga em algumas cenas, mas é tão pouco que mal chega a incomodar.

As atuações estão convincentes também, com destaque para Abby Arcane (Crystal Reed) e para a dupla de antagonistas principais Avery e Maria Sunderland (Will Patton e Virginia Madsen, respectivamente) que conseguem passar toda a imponência e o mistério de bons vilões dos quadrinhos.

Resenha Crítica de Swamp Thing: “Pilot”.

Os efeitos especiais estão bem acima de Titãs e Patrulha do Destino, outras produções do streaming. Apesar de alguns momentos o CGI não ser tão convincente assim, há que se lembrar que estamos falando de uma série de televisão, portanto o padrão é menor. Logo os efeitos são muito bons. Basta lembrar daquela hora no laboratório quando a planta cria vida e rasga o cadáver no meio, aquela cena foi tensa e muito bem executada.

Horror Psicológico

Outro ponto positivo é o clima de horror psicológico muito forte que Monstro do Pântano consegue passar. A iluminação, a ambientação, os efeitos e as atuações servem para criar um clima um tanto claustrofóbico e catastrófico. A todo momento você fica esperando o jump scare, que aparece bastante até. Porém a produção consegue te manter vidrado e em estado de alerta constante. Tanto que logo no começo o pântano já é brutal com os três homens no barco. Ali a série já mostrou que não estava pra brincadeira.

Abby Arcane em Swamp Thing

O único porém fica para o visual da criatura em si. A produção escolheu fazer com efeitos práticos ao invés de utilizar computação gráfica. Escolha ousada, porém como o monstro apareceu por segundos no final do episódio, aguardemos para julgar quando tivermos uma visão melhor do visual.

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Mudanças

Algumas mudanças com relação aos quadrinhos são feitas, afinal estamos falando de uma adaptação. A mais drástica foi na origem do próprio Alec Holland, vivido pelo ator Andy Bean. Para além da estética, fator pouco relevante, sua história é bem diferente, ao ponto de sua esposa, morta no acidente que o transforma no Monstro do Pântano, nem existir no episódio. Outros personagens também sofreram mudanças, principalmente no quesito visual, portanto não espere Abby Arcane de cabelos platinados.

Alec Holland em Monstro do Pântano

Porém, no que foi exibido até o momento todas as mudanças parecem fazer sentido no contexto da série.

Alguns personagens são citados ou aparecem de relance, como é o caso da Madame Xanadu. Sabemos que outras figuras conhecidas do Universo DC irão aparecer na série, o mais aguardado talvez seja o Demônio Azul. No entanto como isso será feito ainda não sabemos, uma vez que o piloto é um tanto contido com relação a história, focando no próprio Alec Holland, sua pesquisa e como ela se relaciona com a epidemia em Marais e a pesquisa de Abby, bem como em sua eventual transformação no Monstro do Pântano, que ocorre nos quarenta e cinco do segundo tempo, mas tá bom.

Por enquanto tudo parece promissor, mesmo as mudanças fazem sentido, visto que os elementos principais dos quadrinhos estão presentes. Agora é esperar para ver se Monstro do Pântano irá manter o legado de boas adaptações do DC Universe.

Particularmente mal posso esperar para ver como irão adaptar os elementos da fase de Alan Moore.

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