Além de Marvel e DC: The Boys

Para os fãs de super heróis, ou de quadrinhos como um todo, que já estão cansados de Marvel e DC, nós apresentamos: The Boys.

Abril foi um mês bom para quem é fã de super heróis ou quadrinhos no geral. Tivemos a estreia de Shazam e do épico Ultimato. Filmes que vieram para consolidar ainda mais os Universos DC e Marvel, respectivamente, no imaginário popular.

Mas, não é só de Marvel e DC que vivem as histórias em quadrinhos. Pensando nisso, decidimos começar essa série de artigos intitulada Além de Marvel e DC, onde exploramos universos tão ricos quanto esse, mas que são o público geral não conhece tanto. E nada melhor para começar essa série do que The Boys.

The Boys

Com teor adulto e muito sarcasmo, a HQ vem com a proposta de ser uma sátira ao mundo dos super heróis. Para tanto o enredo abusa de violência gráfica explícita e cenas de sexo.

Nessa realidade os super heróis servem as megacorporações, sendo a Vought American a principal e que controla a grande maioria. Contudo os encapuzados sabem da extensão de e usam isso em vantagem próprias, sem se importam muito com as consequências de suas ações ou as vidas perdidas no processo.

No entanto, para manter o supers na linha a CIA recruta um time liderado por Billy Butcher (o Açougueiro, na tradução pt-br). O time é chamado de The Boys (Os Rapazes) é incumbido de evitar os excessos dos heróis, e que eles obtinham muito poder, algo que é visto como uma ameaça pelo governo. Além do Açougueiro a equipe conta ainda Francês, a Mulher, Filhinho da Mamãe e Hughie Mijão, que não medem esforço para lidar com as ameaças super humanas.

A história já começa brutal, com Trem-A, uma especie de paródia do Flash, esmagando a namorada de Hughie contra um muro, ao tentar parar um super vilão. Então vemos Hugh traumatizado segurando os braços da amada, que foram arrancados do corpo com o impacto. A partir daí a série só faz ficar mais violente e mais absurda.

Além de Marvel e DC: The Boys.

Liga da Justiça

As alusões aos heróis clássicos estão presente com os Sete, uma versão distorcida da Liga da Justiça. Mas as histórias não homenageiam só os amigos do Batman. Capitão América e os Vingadores, XMen, Jovens Titãs e muitas outras super equipes são parodiadas ao longo das 72 edições.

É uma história bem adulta, que mistura super heróis com tramas politicas e de espionagem e, em alguns momentos, pitadas de filosofia. É uma reimaginação mais realista e um tanto cínica dos personagens clássicos dos quadrinhos, que mostra que na vida real eles não seriam tão escoteiros assim.

Quadrinhos

A série principal começou a ser publicada em 2006 pela Wildstorm, um selo da DC. Mas editora não curtiu muito publicar uma história que difamava tanto a imagem dos seus medalhões, e cancelou a série. Porém, em 2007 a Dynamite Comics assumiu a série, e lançou o restante das 72 eidções e um spin-off chamado Herogarsm.

O responsável pelo roteiro é Garth Ennis (Preacher, Justiceiro, enfim o cara sabia escrever histórias violentas) e a arte fica por conta de Darick Robertson (Transmetropolitan). Se você conhece o mundo das HQ’s sabe que os caras são bons, e aqui eles não falham. Apesar de algumas derrapadas no roteiro, e da arte variar um pouco, oscilando entre momentos médios e muito bons, a dupla se sai bem e consegue criar uma obra de qualidade.

Sucesso de publico e crítica, a série foi indica a vários premios, entre eles Eisner Awards (o Oscar dos quadrinhos) na categoria “Melhor Série” e ao Scream Awards, na categoria “Best Comic Book or Graphic Novel“. E, após vários problemas de bastidores, a Amazon Prime anunciou, em 2017, que lançaria uma série original baseada nos quadrinhos de The Boys.

Inclusive já fizemos aqui um artigo dizendo porque você deveria estar ansioso para o lançamento dessa série.

E aí curtiu o artigo? Ficou interessado? Então corra para a banca ou lajo de quadrinhos mais próxima e comece já a ler essa história insana. E não esqueça de compartilhar esse post para os amigos.

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