É isso mesmo meus cosmonautinhas queridos, já faz 50 anos desde a 1ª viagem do homem à Lua. Então, bora celebrar!
Hoje é um dia um tanto curioso para a história da humanidade. Há 50 anos os primeiros representantes da humanidade desembarcavam na Lua. E por mais que existam contestadores, esse fato se tornou um marco na história mundial e tem impactos até hoje.
Para celebrar o feito de Neil Armstrong, Buzz Aldrin, Michael Collins e toda a equipe do Apollo 11, separamos 04 obras de ficção científica com temática espacial para você ler ou assistir e tornar esse dia ainda mais especial.
Então confira a lista de obras para assistir e comemorar os 50 anos da 1ª viagem do homem à Lua.
01 – Viagem à Lua (1902): sugestão Valdir.
Viagem à Lua é um curta metragem de 1902, que conta com roteiro e direção de Georges Méliès.
O filme narra a história de um grupo de homens viaja à Lua, sendo levados por uma cápsula lançada de um canhão gigante, mas acabam sendo capturados por homens-lua. Apesar de ser datado nos efeitos, a trama é interessante e é uma boa pedida no quesito entretenimento para ver como as gerações passadas imaginavam a exploração espacial no futuro. Isso aliado a temática envolvendo o debate sobre vida inteligente extraterrestre faz com que o curta seja tão interessante.
Sem contar que é curtinho e está disponível integralmente na internet. Apesar de eu ainda não ter achado a versão remasterizada e colorida online. Enfim, é uma ótima pedida pra quem quer se divertir e explorar a temática espacial de maneira descontraída.
Interestellar (2014) – Sugestão Wesley
Dirigido pelo já consagrado Cristopher Nolan , o filme retrata uma Terra já esgotada e a beira do colapso. Dessa forma, Copper , um ex-piloto da NASA, e uma equipe de astronautas, entram em um buraco de minhoca com a esperança de encontrar um novo lar para a humanidade.
O filme é um êxtase para os aficionados pela temática espacial, pois trata de temas extremamente interessantes e que a curiosidade humana não foi capaz de explicar completamente, como: buracos de minhoca, buracos negros e até mesmo a quarta dimensão.
Convenhamos que não é nem um pouco fácil retratar visualmente algo que nunca foi visto, contudo Nolan se saiu muito bem em sua representação do buraco negro Gargantua. Para conseguir isso, o diretor contou com a consultoria cientifica de Kip Thorne, um físico teórico norte-americano. Outro primor digno de nota é a trilha sonora, de Hans Zimmer, que dá uma carga dramática ao filme e sustenta os momentos de tensão.
Assim como o já citado Viagem a Lua em sua época, interestelar explora algo que está apenas no imaginário humano. Bom, enquanto não desvendamos os mistérios dos buracos negros e da 4° dimensão, você pode alimentar sua imaginação com essa preciosidade chamada Interestelar.
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03- Apollo 13: Do Desastre ao Triunfo (1995) – Sugestão Guilherme.
Um filme baseado em fatos reais sobre a missão Apollo 13, sendo a terceira viagem do homem a lua. A obra é dirigida por Ron Howard e o roteiro fica nas mãos deWilliam Broyles Jr. e Al Reinert, e também temos a ilustre presença de Tom Hanks. O objetivo da missão era pousar na Lua, porém por diversos problemas técnicos, obrigaram a agência espacial a trazer os astronautas de volta à Terra. Nesse momento começa o drama do filme.
Para ficar ainda melhor, o filme contém trechos reais dos diálogos entre a base de controle e os astronautas. Uma boa obra pra sentir na pela um pouco da experiência da viagem espacial.
2001: Uma Odisseia no Espaço (1968) – Sugestão Kevin
Ridicularizado em sua época, porém reconhecido posteriormente como um filme de qualidade, 2001 é um dos melhores filmes de Stanley Kubrick (o que não é pouca coisa) e um dos melhores sobre ficção científica até hoje.
Além de traçar uma pequena trajetória da evolução humana, e brincar com inteligência artificial e conceitos conhecidos entre físicos e astronomos o longa desafia o telespectador a interpreta-lo ao mesmo tempo em que o maravilha na essência mais pura do cinema: com sons e imagens. Além disso, para um filme feito em 1968 e com uma trilha sonora composta por clássicos da música erudita, o filme envelheceu extremamente bem. Pois pode facilmente ser confundido com uma obra de 20 anos atrás.
Vale ressaltar também que quem realmente quiser uma experiência completa do longa basta ler o livro homônimo de Arthur C. Clarke, escrito simultaneamente com o roteiro do filme, que também tem co-autoria de Arthur. Assistam e tirem suas próprias conclusões.
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